Você tem intolerância ao Glúten?
O que é o GLÚTEN ?É a principal proteína presente no Trigo, Aveia, Centeio, Cevada, e no Malte (sub-produto da cevada), cereais amplamente utilizados na composição de alimentos, medicamentos, bebidas industrializadas, assim como cosméticos e outros produtos não ingeríveis. Na verdade, o prejudicial e tóxico ao intestino do paciente intolerante ao glúten são "partes do glúten", que recebem nomes diferentes para cada cereal. Vejamos: No Trigo é a Gliadina, na Cevada é a Hordeína, na Aveia é a Avenina e no Centeio é a Secalina. O Malte, muito questionado, é um produto da fermentação da cevada, portanto apresenta também uma fração de glúten. Os produtos que contenham malte, xarope de malte ou extrato de malte não devem ser consumidos pelos Celíacos. O glúten não desaparece quando os alimentos são assados ou cozidos, e por isto uma dieta deve ser seguida à risca. O Glúten agride e danifica as vilosidades do intestino delgado e prejudica a absorção dos alimentos.
A
Doença Celíaca - Intolerância ao Glúten
Ainda pouco conhecida, seus sintomas podem se confundir
com outros distúrbios. Trata-se da Doença Celíaca, ou seja : A Intolerância
permanente ao glúten. A Doença Celíaca geralmente se manifesta na infância,
entre o primeiro e terceiro ano de vida, podendo entretanto, surgir em qualquer
idade, inclusive na adulta. O tratamento da doença consiste em uma dieta
totalmente isenta de glúten. Os portadores da doença não podem ingerir
alimentos como: pães, bolos, bolachas, macarrão, coxinhas, quibes, pizzas,
cervejas, whisky, vodka,etc, quando estes alimentos possuírem o glúten em sua
composição ou processo de fabricação. Devido a exclusão total de alguns
alimentos ricos em carbohidratos e fibras, a dieta do Celíaco habitualmente é
composta em sua maior parte de gorduras (margarina, manteigas, óleos, etc) e
proteínas (carne em geral) e em menor parte de carbohidratos (massas sem
glúten, açúcares, etc). Todo Celíaco que não transgride a doença, tende a ter
um aumento do peso corporal, e desta forma deve ter uma dieta equilibrada. Para
tanto, deve diminuir a ingestão de proteínas, moderar o consumo de gorduras e
aumentar o consumo de frutas, sucos naturais, verduras e legumes, tornando sua
alimentação mais adequada e saudável.
Veja a mucosa do intestino delgado com as vilosidades
atrofiadas:
Compare com a mucosa do intestino delgado com as
vilosidades normais:
Quais os sintomas mais comuns ?
O quadro clínico da doença se manifesta com e sem
sintomas.
No primeiro caso, há duas formas:
A CLÁSSICA:
É freqüente na faixa pediátrica, surgindo entre o
primeiro e terceiro ano de vida, ao introduzirmos alimentação à base de papinha
de pão, sopinhas de macarrão e bolachas, entre outros industrializados com
cereais proibidos. Caracteriza-se pela diarréia crônica, desnutrição com
déficit do crescimento, anemia ferropriva não curável, emagrecimento e falta de
apetite, distensão abdominal (barriga inchada), vômitos, dor abdominal,
osteoporose, esterilidade, abortos de repetição, glúteos atrofiados, pernas e
braços finos, apatia, desnutrição aguda que podem levar o paciente à morte na
falta de diagnóstico e tratamento.
NÃO CLÁSSICA:
Apresenta manifestações monossintomáticas, e as
alterações gastrintestinais não chamam tanto a atenção. Pode ser por exemplo,
anemia resistente a ferroterapia, irritabilidade, fadiga, baixo ganho de peso e
estatura, prisão de ventre, constipação intestinal crônica, manchas e alteração
do esmalte dental, esterilidade e osteoporose antes da menopausa.
ASSINTOMÁTICA:
E se não houver sintomas? Há ainda, a doença na forma
assintomática. São realizados nestes casos, exames (marcadores sorológicos) em
familiares de primeiro grau do celíaco, que têm mais chances de apresentar a
doença (10%). Se não tratada a doença, podem surgir complicações como o câncer
do intestino, anemia, osteoporose, abortos de repetição e esterilidade.
Estima-se que 1 em cada 150 brasileiros sofrem com intolerância ao Glúten.
Se você estiver sentindo esses sintomas, seu médico deverá ser consultado.
Fonte:
http://www.acelbra.org.br/2004/doencaceliaca.php
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